segunda-feira, 20 de julho de 2015

DEVAGARINHO



Agora eu  ando quieta
Mansa e silenciosa
Não deixo mais a voz impetuosa a me guiar
Posso até me sentar, a beira do caminho.
Se bem, que a beira do lago é mais meu lugar.
E perscrutar o silencio falando na voz do vento
Na beleza do canto simples de um passarinho
Cantando seu lamento de ser também sozinho
Agora, somente  agora desci dos saltos
E ando  descalça...  cortei os cabelos  para descomplicar
Sigo pelo mesmo caminho, bem devagar... Devagarinho
Atenta a tudo que antes,  outros motivos, me impediam de enxergar
Razanil Shamir
20072015

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